Josué 24:14 “[...] Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Lucas 2:22 “[...] Então eles levaram a criança (Jesus) para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor, 23 Pois está escrito na Lei do Senhor: “Todo primeiro filho será separado e dedicado ao Senhor.”(NTLH) [...] 52 E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”(Leia Josué 24:14-15 e Lucas 2:22-23, 41-52).
Sabemos que nos planos de Deus, a família, a primeira Instituição, estabelecida ainda no jardim do Éden, é um ambiente indispensável para a formação saudável de todos os seus membros. A família tem insubstituível importância na formação de todos que a compõe, por ser o berço de costumes, hábitos, caráter e crenças.
Não há dúvidas de que a família é o lugar ideal para o desenvolvimento de relacionamentos relevantes e para o suprimento das nossas necessidades básicas de companheirismo e complementação e, consequentemente, para a formação de pessoas psicossomaticamente saudáveis. É neste contexto que a criação de filhos se reveste de imprescindível importância.
A Bíblia declara que “os filhos são um presente do Senhor; eles são uma verdadeira bênção” (Sl. 127:3-NTLH). Na tradução atualizada diz: “Herança do Senhor são os filhos”. A palavra herança, do hebraico “נחלה” – nachalah, significa, “possessão, propriedade, herança, quinhão”. Em face de tamanha dádiva, indiscutivelmente, a responsabilidade dos pais crentes (tementes a Deus) assume proporção equivalente.
Dada a importância dos filhos para Deus, ele mesmo estabelece, com clareza e veemência, o papel dos pais na formação deles. Segundo os planos eternos de Deus, os pais não devem “provocar os filhos à ira” e, em contra partida, de maneira positiva, devem “criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4) e mais, é dever dos pais “ensinar a criança no caminho em que deve andar”, visto que, “a estultícia está ligada ao seu coração, e a correta disciplina a afastará dela” (Prov. 22: 6, 15), tudo isso porque, “a criança entregue a si mesma (certamente) envergonhará a sua mãe”, por outro lado, a boa disciplina “produz sabedoria” (Prov. 29:15).
À luz dos ensinamentos Bíblicos, os pais devem educar os filhos com toda responsabilidade, jamais deixando de lhes anunciar todos os desígnios de Deus, não só com palavras, mas, principalmente, por meio de atitudes e comportamentos adequados. Isso, impreterivelmente, gerará na vida dos filhos os fundamentos sólidos necessários para o equilíbrio psicossomático indispensável, visando torná-los adultos saudáveis. Os filhos somente entenderão as maravilhosas verdades da Palavra de Deus, quando elas forem vivenciadas nos relacionamentos familiares, em especial, dentro de suas casas. “O desenvolvimento espiritual de uma criança começa na sua casa” e, por isso, os pais não podem delegar tal responsabilidade a terceiros (Escolas, Igrejas, etc).
A inquietude e a curiosidade, assim como, a observação, são características comuns às crianças, por isso, naturalmente, elas gostam de fazer perguntas e isso se constitui numa excelente oportunidade para ensiná-las a Palavra de Deus. Daí a ordem de Deus em Deuteronômio 6:6-9.
Infelizmente, atualmente, muitos pais encontram-se desorientados (muitas vezes, desesperados) quanto à educação de seus filhos, especialmente, ante aos desafios da pós modernidade. O que fazer? Como educar os filhos? A despeito das particularidades e potencialidades de cada família, cremos que a Bíblia, tem o melhor, mais equilibrado e eficaz plano de instruções quanto à criação de filhos. Nela encontramos os princípios eternos de Deus quanto à educação dos filhos na “disciplina e na admoestação do Senhor”, para que eles se desenvolvam como Jesus em “sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”.
Pode parecer (ou soar) estranho, considerando as liberalidades e permissividades contemporâneas, o propósito divino de que os filhos devem ser educados (criados) na (e em) disciplina e admoestação, entretanto, essa é a única maneira de se criar “homens maduros e perfeitamente habilitados para toda boa obra” (2ªTm. 3:16).
Disciplina trata-se do treinamento prático e cotidiano que objetiva o crescimento em virtude, “que diz respeito ao cultivo de mente e moralidade, e emprega para este propósito ora ordens (ensinos específicos) e exortações, ora repreensão e correções (punição)”.
Finalizando, criar os filhos à luz dos propósitos de Deus não é tarefa fácil, contudo, é possível! Entretanto, exige basicamente três atitudes dos pais, a saber: 1). Conhecer e ter compromisso com a Palavra de Deus. Toda base da educação no lar tem que estar fundamentada na Bíblia, visto ser ela “inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”; 2). Viver o que ensina e ensinar o que vive. Muitas famílias têm sido ineficazes na educação dos seus filhos por causa de suas próprias incoerências. “O conflito entre o que é ensinado e o que é praticado, leva os filhos a rejeitar, ainda que inconscientemente, os ensinamentos”. A falta de sintonia (coerência) entre a teoria e a prática, destrói a autoridade dos pais e gera a ira nos filhos. A Bíblia diz: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei” (Tiago 2:12); 3). Consciência de que os filhos são “herança do Senhor” (“possessão, propriedade”) e como tal, devem ser criados para o Senhor, consagrados ao Senhor. Os filhos pertencem ao Senhor e é obrigação dos pais crentes criá-los no “caminho reto e certo do Senhor”. Na realidade, o grande objetivo e desejo de qualquer pai crente é poder dizer como Josué: “eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. No texto de Lucas (acima), observamos que José e Maria obedeceram a Palavra e consagraram o menino Jesus ao Senhor Deus e, desta forma, contribuiram para que Ele crecesse em “sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”. Portanto, consagrar um filho ao Senhor, é o primeiro passo para que essa vida seja abençoada em todas as áreas e seja uma grande bênção para todas as futuras gerações. Somente dessa forma experimentaremos o verdadeiro avivamento.
Pr. Marcos Serjo
Pastor Sênior da IPB Central de Cuiabá
Boa Tarde,
ResponderExcluirGostei muto de ler um pouco mais sobre a consagração de filhos! Sou Pai de um Meninão de 2 meses ao qual quero consagra-lo, Quero que siga nos caminhos do SENHOR e que NUNCA se desvie dele!
Sou da igreja Presbiteriana desde que nasci, filho de um Pastor (Hoje não está pastoreando) mais desde sempre convivi no meio Presbiteriano, me desviei, mais tenho plena consciencia e quero retornar, Moro com a mae do meu filho, muito antes da vinda dele, mais não casamos no "Papel". Ela também quer estar mais perto do SENHOR! Então decidimos retornar a uma igreja e decidimos por minha antiga igreja! Fomos algumas vezes e nosso filho nasceu, Decidimos consagra-lo na igreja, mais sei que temos que seguir algumas regras.. O manual Presbiteriano. Pedi Então, Juntei a familia da minha esposa que não é evangelica e pedi via Diacono para que o Pastor Chamasse nossa familia para fazer uma oração e posteriormente fazer sua consagração. Mais foi negado pelo pastor, com a desculpa de que não seria dessa forma! Acabou o culto, apertei a mão dele na esperança dele marcar um momento para conversa-mos sobre tal assunto, mais ele apenas me cumprimentou, virou e continuou a conversar com outra pessoa... Cheguei em casa chateado a ponto de deixar isso de lado e apenas levar meu filho a outra Igreja, consagra-lo em uma oração em casa mesmo, com a presença da minha familia e a dela! Peço que Ore para Que DEUS me oriente e me faça entender o porque de tanta "Leis e Diretrizes" de Humanos no lugar da Palavra! Meu Email: alexandre.correnorte@gmail.com
Fico Muito grato por sua atenção!
Alexandre.
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ResponderExcluirDevo dar oferta tamanha tal qual as idades pra reapresentar meus netos num culto ?
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