terça-feira, 22 de março de 2011

A SANTIDADE É PARA MIM!


19 Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, 20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, 21 e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22 aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. 23 Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. 24 Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. 25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima (Hebreus 10:19-25)

            Vimos na última pastoral que a santidade pessoal e prática é o grande prazer de Deus na vida do crente. A vontade de Deus é que sejamos santos como Ele é santo. Deus espera que cada cristão viva uma vida santa.
            Ser santo significa ser moralmente irrepreensível; significa ser separado do pecado e, portanto, consagrado a Deus. No contexto bíblico, o termo significa literalmente “SEPARAÇÃO PARA DEUS”. PORTANTO, SER CRISTÃO (CRENTE) SIGNIFICA OPTAR POR UMA VIDA DE SANTIDADE (Leia Filipenses 3:7-11).
            O desejo pela santidade precisa ser o oxigênio do crente, a grande razão para a sua existência terrena, bem como, o seu passaporte para a vida eterna. C. H. Spurgeon (1834-1892 - Pregador Batista Reformado, pastor do Tabernáculo Metropolitano, Londres, na Inglaterra), o “príncipe dos pregadores” dizia: “A graça de Deus não viola a vontade humana, mas triunfa docemente sobre ela. Ninguém, jamais, irá para o céu arrastado pelas orelhas. Nós iremos para lá de coração e porque desejamos”.
            Falando da circuncisão Paulo disse que ninguém era obrigado a circuncidar-se, contudo, “todo homem que se deixa circuncidar está obrigado a guardar toda a lei” (Gálatas 5:3).
            Da mesma forma, ninguém se torna crente na marra (pelo menos não deveria ser assim), contudo, todo aquele que faz o voto (a declaração) de fé (profissão de fé) e a sela com o simbolismo do batismo, ESTÁ OBRIGADO (ou se obrigou) A VIVER DE MANEIRA DIGNA DA FÉ EVANGÉLICA (Leia os textos: Eclesiastes 5:4; Lucas 9:62 e 2ª Pedro 2:22).
            Dentre os muitos compromissos, ser crente significa estar disposto a:
1). CHAMAR O PECADO DE PECADO – Já sabemos que a Bíblia não nos autoriza a contemporanizar. Pecado é pecado em qualquer lugar, circunstância ou dimensão. Pecado ofende a Deus e faz separação entre Ele e o homem. Pecado é uma barreira (redoma) que asfixia o pecador e consequentemente o conduz à morte (1ª Tessalonicenses 4:3-8 e 1ª Pedro 1:14-16);
2). OBEDECER A DEUS INCONDICIONALMENTE - Deus é e sempre será Deus. Soberano, Poderoso, Absoluto, Criador e Proprietário de tudo (Salmo 24:1), portanto, exige obediência incondicional e irrestrita, em todas as áreas da vida (Jeremias 42:6);
3). TESTEMUNHAR COM A VIDA – (Leia Filipenses 1:27 e Atos 1:8 8).
            SANTIDADE PESSOAL é questão de se estar disposto a chamar o pecado de pecado, não importando as circunstâncias ou motivações, é questão de se decidir obedecer a Deus em todas as áreas da vida, por mais insignificante que possa parecer (“importa obedecer a Deus” - Atos 4:19-20 e 5:29). Santidade pessoal significa assumir responsabilidade pelo pecado pessoal, reconhecendo que “viver pela fé” é se esforçar para mortificar o velho homem a cada dia e, concomitantemente, revestir-se do novo. Que venha o verdadeiro avivamento!
Pr. Marcos Serjo
Pastor Sênior da IPB Central de Cuiabá-MT

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