terça-feira, 22 de março de 2011

VIVO OU MORTO? RESPONDA SE PUDER!



22 [...] Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; 23 porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
(Leia Romanos 6: 15-23)


Em tempo de avivamento a nossa única e vital opção é dizer não ao pecado e contrariar a natureza pecaminosa que ainda existe em nós. PARA NÓS O PECADO SEMPRE SERÁ INIMIGO! Não podemos perder de vista esta grande e essencial verdade: "TODO PECADO É CONTRA DEUS. É A SUA LEI QUE É TRANSGREDIDA, A SUA AUTORIDADE QUE É DESPREZADA, O SEU GOVERNO QUE É CONSIDERADO SEM VALOR (Sl 51:7, Rm 8:7).
            A Bíblia é absolutamente enfática ao dizer que o estado do pecado é universal. É inevitável que cada pessoa peque. "Pois não há homem que não peque" (1ª Reis. 8:46). "[...] todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: não há justo, nem sequer um [...] todos se extraviaram [...] não há quem faça o bem, não há nem um sequer [...] pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:9,10,12,23). "Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós"(1ª Jo 1:8).  O pecado é universal. Jesus Cristo foi o único homem que viveu "sem pecado"(Hb 4:15).
             Por outro lado, além de universal, a extensão do pecado é total, não simplesmente num sentido geográfico, mas também, no sentido pessoal, na vida do indivíduo. O pecado contaminou o ser humano por inteiro: a sua vontade, entendimento, emoções e comportamento.  O pecado desfigurou totalmente o homem (por dentro e por fora). A Bíblia explica essa pecaminosidade total e universal em termos de solidariedade dos homens com Adão (Rm 5:12ss). Adão ao transgredir tornou-se pecador por natureza. Por conseguinte, os seus descendentes, por natureza, nasceram pecadores.
            A Bíblia diz que "o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23).  Contudo, nem Adão e nem os seus descendentes receberam este salário de uma só vez, imediatamente ao pecado. Deus em sua soberania resolveu pagar este salário em três parcelas, a saber: a primeira parcela foi a morte espiritual (imediatamente após o ato pecaminoso, nossos primeiros pais receberam a primeira parcela, ou seja, morreram espiritualmente, foram automaticamente separados de Deus, perderam a comunhão com ele. Morreram espiritualmente. Neste sentido, toda a geração ordinária de Adão, já nasce morta espiritualmente - Ef 2:1,5,12; Cl 2:13);  a segunda parcela é a morte física (não aconteceu imediatamente ao pecado, mas veio como consequência – Gn 3:19. A morte e a vida estavam diante dos nossos primeiros pais naquele dia fatídico. A POSSIBILIDADE DE NÃO MORRER, TORNOU-SE NA IMPOSSIBILIDADE DE NÃO MORRER. A POSSIBILIDADE DE NÃO PECAR, TORNOU-SE NA IMPOSSIBILIDADE DE NÃO PECAR. A morte física não era natural ao homem, veio como punição. Por natureza original, a essência do homem é imortal; a terceira parcela  é a morte eterna, a segunda morte (esta é a separação eterna entre o homem e Deus, ou seja a condenação eterna - Ap 2:11; 20:6, 14 e 21:8).
            A descrição Bíblica sobre o estado de pecado em que caiu o homem inclui as seguintes verdades: É um estado de condenação - à parte de Cristo todos os homens estão sob sentença de condenação eterna, tanto por causa de sua solidariedade com o pecado de Adão, como por causa de suas delinquências pessoais – Rm 1:32; 2:8,9. "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8:1);
É um estado de contaminação - o pecado é como uma doença contagiosa e chega a ser comparado à lepra antes da imunização. O pecado contamina o homem e toda a sociedade e natureza (Mc 7:18ss);
É um estado de depravação - a teologia reformada – calvinista, tem tradicionalmente declarado que neste estado de pecado e miséria, o homem encontra-se em total depravação, em outras palavras, nenhum aspecto da nossa natureza ficou intacto, tudo foi contaminado pelo pecado. Por isso é que não temos qualquer capacidade de salvar a nós mesmos, ou de sermos vencedores sobre o pecado pelos nossos próprios méritos. A DEPRAVAÇÃO TOTAL REPRESENTA "INCAPACIDADE TOTAL";
É um estado de ira - dizemos muitas vezes: "Deus odeia o pecado e ama o pecador". Felizmente, isto é verdade. Contudo, passamos rapidamente pela primeira afirmativa e nos agarramos à segunda. Vivemos, na prática, só com a metade da verdade - "A metade da verdade é uma mentira inteira". Deus odeia o pecado e não inocenta o culpado. Deus não odeia o pecado em uma pessoa e o ignora em outra. ELE JULGA AS OBRAS DE CADA UM, IMPARCIALMENTE - 1ªPe 1:17. E, às vezes costuma ser muito mais severo com os Seus servos (2ª Sm 12:10 - Davi, Moisés e Jonas);
É um estado de morte - na Bíblia, a morte e a vida não são conceitos primeiramente fisiológicos. Antes, são conceitos espirituais e teológicos.  A VIDA SIGNIFICA COMUNHÃO COM DEUS, NA EXPERIÊNCIA DE SEU AMOR; A MORTE SIGNIFICA ESTAR SEM ESTE PRIVILÉGIO. Os pecadores estão num estado de morte (Ef 2:1) e não têm qualquer outra expectativa, senão de continuarem nesse mesmo estado (Rm 6:23). VIVO OU MORTO? RESPONDA SE PUDER! “Em verdade, em verdade vos digo quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida”. Em Cristo estamos vivos, absoluta e eternamente vivos! Que venha o verdadeiro avivamento!

Pr. Marcos Serjo
Pastor Sênior da IPB Central de Cuiabá-MT

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